Guilherme Augusto


Desejo boas-vindas a todos. Meu nome é Guilherme Augusto, sou formado em psicologia pela PUC-PR e atuo profissionalmente como psicoterapeuta. Além da formação universitária tradicional, possuo a Certificação Italo Marsili e sou formado na mentoria de restauração matrimonial do Dr. Jorge Rodriguez, médico psiquiatra. Meu método terapêutico é fundamentado no psicólogo e psiquiatra austríaco Rudolf Allers.

Demandas Terapêuticas:


- Conflitos e angústias de ordem existencial

- Restauração de matrimônios

- Amadurecimento da personalidade e problemas relacionados à vocação de vida

- Combate ao vício em pornografia e outras adições de natureza sexual

- Enfrentamento do vício em jogos e apostas

- Tratamento de neuroses, tais como: compulsão por queixa, vazio interior (falta de sentido da vida – neurose noogênica), transtorno obsessivo-compulsivo, complexo de inferioridade, fobias etc.

- Ansiedade e depressão











TERAPIA ALLERIANA

Vivemos tempos nos quais muitos experimentam um mal-estar sutil, persistente — uma espécie de desânimo existencial que corrói o sentido da vida e a própria relação consigo mesmo. É uma insatisfação que não grita, mas que sussurra diariamente, fazendo com que o indivíduo perceba, ainda que de forma difusa, que não está se tornando quem deveria ser. Se você está vendo este site e avaliando se deve iniciar um processo terapêutico, é provável que sinta ou já tenha sentido sua vida dessa forma.
É justamente aí que entra a proposta da terapia alleriana – fundamento do meu trabalho clínico.
Inspirada na obra do psiquiatra austríaco Rudolf Allers, essa abordagem parte de uma antropologia realista: o ser humano é uma unidade de corpo e alma, dotado de razão, liberdade e vocação à verdade. O sofrimento emocional, segundo Allers, não é apenas patológico — ele nasce de uma desordem moral e existencial, um desencontro entre a vontade, o caráter e os valores mais altos que deveríamos perseguir.
A neurose, por essa visão, é um desvio no modo de existir — não tanto uma doença no sentido clínico, mas uma forma de evitar o esforço exigido pela maturidade, pela renúncia de si e pelo amor real.



Por isso, na terapia alleriana, o trabalho consiste em educar a vontade, ordenar os afetos e reconstruir o caráter com base nas virtudes humanas. O amor, aqui, é entendido não como mero sentimento volátil, mas como ato consciente de querer o bem do outro, e que exige responsabilidade, liberdade interior e firmeza moral.
A proposta é ajudar o paciente a tornar-se quem é, em sua verdade mais profunda — não pela via da adaptação superficial, mas por meio da transformação interior. O sofrimento é acolhido como uma parte legítima da vida, um sinal de que há algo a ser compreendido, realinhado e redimido.
No processo terapêutico, eu atuo como uma consciência acessória, propondo questionamentos que desafiam a você, paciente, orientando escolhas e auxiliando na descoberta do próprio sentido de existir. Conhecer-se, neste caminho, é aprender a amar a si mesmo, ao próximo e à realidade.
A finalidade da terapia não é ajustá-lo ao mundo, mas ajudá-lo a realizar sua vocação ontológica ao bem. Não é papel da terapia o ensinar a acomodar-se docilmente às exigências desordenadas do mundo. O objetivo não é adaptá-lo a um sistema de valores fragmentado, mas conduzi-lo — passo a passo, dor a dor — ao reencontro com sua própria vocação ao bem moral.



O sofrimento que o faz querer iniciar um processo terapêutico não é, muitas vezes, sinal de doença, mas um grito abafado da alma que já não suporta o exílio de si mesma. É a dor da desintegração interior. Um tipo de saudade: saudade de ser inteiro, de viver de forma reta, de amar pela verdade, com a verdade e na verdade.
Por isso, o trabalho terapêutico não se limita ao alívio da dor ou ao remendo dos afetos — embora também passe por aí. Ele é, sobretudo, um caminho de restauração do caráter, de fortalecimento da vontade, de reencontro com o sentido moral da existência. A cura, aqui, não se mede por métricas clínicas, mas pela capacidade renovada de escolher o bem, de ordenar a vida segundo a verdade, de sair do cárcere do egoísmo e tornar-se, enfim, quem se é.
Essa é a direção do meu trabalho como psicoterapeuta: restaurar, fortalecer e conduzir o ser humano à altura de sua dignidade.













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